21 de agosto de 2011

Divisão não tem viabilidade econômica ou social

A divisão do Pará para formação dos Estados de Tapajós (oeste) e Carajás (sul e sudeste) não teria viabilidade econômica ou social. É o que sustenta resultado de estudo realizado pelo doutor em economia e coordenador do Núcleo de Estudos Socioeconômicos da Universidade da Amazônia (Unama), Carlos Augusto Silva Souza. Denominada “Redivisão Política no Estado do Pará: motivações políticas e impactos econômicos e sociais”, a pesquisa dirigida pelo professor Silva Souza, que é economista e também doutor em Ciência Política, afirma que não se encontrou viabilidade em nenhum dos aspectos analisados, e que o Estado do Tapajós seria o mais pobre do país. Além disso, o Pará remanescente cairá da 13ª posição no ranking do PIB nacional para a 16ª. Mas, nem tudo seria negativo, aponta o estudo. Ao contrário do Tapajós, o Carajás melhoraria a renda per capita, apesar de ser uma região de intensos conflitos sociais, diz o professor, que defende que o desenvolvimento depende de gestão pública, e não de divisão.

Silva Souza: "Estados Pequenos também têm pobreza e estados maiores apresentam um melhor desenvolvimento. 
Desenvolvimento depende da Qualidade da Gestão."